quarta-feira, 18 de março de 2009

Sapatinhos para o bebé da Cris!!

terça-feira, 17 de março de 2009

Angústia


Blaser e Poeldinger estudaram a evolução do conceito de angústia, admitindo que se deve a Kierkegaard a primeira distinção entre temor a um objeto e a angústia, livre e flutuante, desprovida de objeto. Esta distinção foi adotada por Karl Jaspers, tendo deixado claro o seu conceito ao escrever que a angústia é um sentimento freqüente e torturante, e que o medo sempre se refere a alguma coisa, enquanto a angústia é sem objeto.

Desde então, esta tem sido a orientação seguida pelos tratadistas, entre os quais se encontra Binder, que desenvolveu amplas considerações no sentido de estabelecer os limites entre medo e angústia:
"Se procurarmos estabelecer a diferença entre esses dois estados de ânimo, a introspecção nos mostrará que a vivência afetiva de encontrar-se em perigo aparece em duas modalidades diferentes: em uma forma diferenciada, em que o referido sentimento surge em estruturas psíquicas amplamente configuradas, precisas e determinadas; quando se costuma falar quase sempre da presença de medo ou temor, e em forma mais primitiva, que se designa de modo geral como angústia e que corresponde a estratos psíquicos mais profundos que, com freqüência, são menos claramente conscientes e conservam conexões psíquicas mais difusas e menos articuladas. Alguém teme algo ou sente medo diante de algo, enquanto alguém se angustia, e nestas locuções se expressa que no temor ou no medo do objeto perigoso aparece mais claramente destacado do indivíduo e é percebido, imaginado ou pensado como uma articulação e uma delimitação clara e determinada, enquanto na angústia os processos do conhecimento que a precedem são, freqüentemente, muito mais vagos e indiferenciados, características que correspondem a estratos psíquicos mais primitivos".

Angústia Vital
Lopez Ibor considera a angústia vital como o elemento básico da personalidade humana, podendo surgir sem características patológicas mas, em condições mórbidas, está representada por seus graus mais acentuados. A angústia se acha corporalizada.
De acordo com Binder, esta forma de angústia apodera-se do consciente quando existem condições corporais íntimas ameaçadoras da vida. "Surge de modo mais claro nos estados de hipoxemia e anoxemia de qualquer natureza, seja devido a espasmos das coronárias (angina do peito), à perda de sangue (sempre que não leve à inconsciência), à dificuldade respiratória (asma brônquica, estrangulação) ou a asma cardíaca."

Bash considera que, nesses casos, a reação psíquica é perfeitamente normal: "O objeto se apresenta no consciente sob a forma de sensações viscerais".
A própria debilidade constitucional, seja do sistema ou de sua regulação vegetativa, pode determinar o aparecimento de sensações desagradáveis, as quais são captadas como ameaça à integridade do eu, estando, nesse caso, a angústia vital ligada à depressão ou à transtorno orgânico. A angústia vital, exceto nos casos de depressão, indica um grave transtorno orgânico.

In, http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/dsm_cid/dsm.php

segunda-feira, 16 de março de 2009

Recém Nascido Macrossómico


Ora a nossa "amiga" Shirley refere o seguinte:
A macrossomia fetal é definida por peso ao nascimento igual ou superior a 4.000 g. De forma alternativa, considera-se o peso fetal relacionado à idade gestacional, classificando os recém-nascidos em pequenos (PIG), com peso inferior ao 10º percentil; adequados (AIG), peso entre o 10º e o 90º percentil, e grandes para a idade gestacional (GIG), os de peso superior ao 90º percentil. Nesta última categoria estão caracterizados os macrossômicos.
A macrossomia fetal tem interesse clínico, por representar risco elevado de morbimortalidade materna e perinatal. A mortalidade se associa em 0,5% e a morbidade pode atingir cifras de 11,4%, decorrentes de morte intra-útero, asfixia perinatal, polidrâmnio, rotura prematura de membranas, trabalho de parto prematuro e parto distócico, com distócia de ombro e traumas esqueléticos, como a fratura de clavícula e/ou a paralisia de Erb. No período neonatal, os macrossômicos têm freqüência aumentada de hipoglicemia, hiperbilirrubinemia, hipocalcemia, síndrome do desconforto respiratório e cardiomiopatia hipertrófica que, associadas à prematuridade, favorecem a morte perinatal4. Os efeitos tardios da macrossomia e da alteração metabólica do meio intra-uterino incluem obesidade, dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica e diabete melito tipo 2 na vida adulta5,6. Os filhos de mães com diabete gestacional têm, desde a infância, elevado índice de sobrepeso e risco de desenvolver diabete melito tipo 1, antes dos 10 anos7,8. A hipertensão gestacional, o aumento nos índices de cesárea, eletiva ou de emergência, os traumas e infecções no canal de parto, as hemorragias e as retenções placentárias, decorrentes da atonia uterina, são complicações maternas, comumente associadas à macrossomia fetal

domingo, 15 de março de 2009

Relação Terapêutica


Ora para quem não sabe o que é a relação terapêutica aqui fica a minha análise:


Qualquer psicoterapia constitui um trabalho de relação entre duas pessoas ou mais pessoas. Deste modo e nesta relação double-bind a relação terapêutica é uma relação de ajuda, compreensão e apoio na qual o profissional de saúde não realiza julgamentos, ou juízos de valor. Pelo contrário, leva a pessoa a uma abertura de seu campo de visão, para que possa perceber a sua vida sob novas perspectivas, analisar e entender melhor as suas características, potencialidades e limites, utilizando o conhecimento adquirido em benefício de seu crescimento pessoal.

Verónica Esteves

sábado, 14 de março de 2009

Não existe nenhum trabalho acerca de infecções na gravidez?????