segunda-feira, 16 de março de 2009

Recém Nascido Macrossómico


Ora a nossa "amiga" Shirley refere o seguinte:
A macrossomia fetal é definida por peso ao nascimento igual ou superior a 4.000 g. De forma alternativa, considera-se o peso fetal relacionado à idade gestacional, classificando os recém-nascidos em pequenos (PIG), com peso inferior ao 10º percentil; adequados (AIG), peso entre o 10º e o 90º percentil, e grandes para a idade gestacional (GIG), os de peso superior ao 90º percentil. Nesta última categoria estão caracterizados os macrossômicos.
A macrossomia fetal tem interesse clínico, por representar risco elevado de morbimortalidade materna e perinatal. A mortalidade se associa em 0,5% e a morbidade pode atingir cifras de 11,4%, decorrentes de morte intra-útero, asfixia perinatal, polidrâmnio, rotura prematura de membranas, trabalho de parto prematuro e parto distócico, com distócia de ombro e traumas esqueléticos, como a fratura de clavícula e/ou a paralisia de Erb. No período neonatal, os macrossômicos têm freqüência aumentada de hipoglicemia, hiperbilirrubinemia, hipocalcemia, síndrome do desconforto respiratório e cardiomiopatia hipertrófica que, associadas à prematuridade, favorecem a morte perinatal4. Os efeitos tardios da macrossomia e da alteração metabólica do meio intra-uterino incluem obesidade, dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica e diabete melito tipo 2 na vida adulta5,6. Os filhos de mães com diabete gestacional têm, desde a infância, elevado índice de sobrepeso e risco de desenvolver diabete melito tipo 1, antes dos 10 anos7,8. A hipertensão gestacional, o aumento nos índices de cesárea, eletiva ou de emergência, os traumas e infecções no canal de parto, as hemorragias e as retenções placentárias, decorrentes da atonia uterina, são complicações maternas, comumente associadas à macrossomia fetal

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